terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Cordilheira dos Andes

Saímos tarde de Mendoza, porém iríamos rodar bem menos que nos dias anteriores. Mas o dia foi bastante proveitoso. Rodamos bem mais devagar que em outros dias. O negócio é curtir a paisagem.
Trecho com túnel 

Pausa para o almoço em Penitentes

 Em frente ao centro de visitantes Aconcágua

É que havia chegado a hora para começarmos ver coisas interessantes, e na programação da viagem, previmos que iríamos perder tempo com as diversas paradas na Cordilheira, além da aduana chilena.
Pela terceira vez passo pela cordilheira e fico deslumbrado com sua beleza. É uma coisa inexplicável, o respeito que a gente tem com essas montanhas. E não são só montanhas. Desta vez tivemos uma experiência   diferente: além do forte vento (que também é uma característica daqui), tivemos chuva durante nossa travessia. Mas não foi uma chuva qualquer: foi uma chuva com granizo. Toda essa força que a natureza impõe, nos causa um respeito muito grande por tudo que ela representa. 
Resumindo a cordilheira: ela é fascinante.

Fomos até a base do Aconcágua conhecer um pouco mais de perto o pico mais alto das Américas. 

Laguna Espejo

Base de apoio



Curiosidades do dia:

1) Vimos hoje pela manhã, cruzando o asfalto,  passando bem na nossa frente: um "Zorro" (raposa);

2) Conhecemos hoje várias pessoas, dentre elas um casal de brasileiros de Recife, um casal de franceses, um motociclista chileno com uma BMW GS 1200 com placa da Bolívia, que mais tarde num posto em Santiago, estava parado com o pneu "no chão" pois foi calibrar o mesmo e havia "quebrado" o sensor do bico. Por isso o pneu esvaziou e teve que ser rebocado;

3) Caminhamos na base do Aconcágua, com nossas capas de chuva. Jamais imaginei pegar chuva na cordilheira dos Andes. Achava que, por ser uma região muito seca, não caia chuva. Mas foi uma ótima experiência;

4) Passamos pela aduana e pelos "caracoles" debaixo de chuva, não deu para parar e tirar fotos.

Distância percorrida hoje: 450 km
Distância acumulada: 3.430 km

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