domingo, 2 de dezembro de 2012

Entrando na Argentina

Esta última noite, dormimos em São Borja. Escolhemos um hotel onde nossas motos ficaram guardadas "dentro dele" - na parte de serviço, nos fundos do hotel.
Tivemos uma noite boa de sono, apesar de termos dormido pouco.
Saimos rumo a Argentina, às 8:00 hs da manhã. O dia estava claro e prometia fazer calor.

A entrada na Argentina foi muito rápida e sem burocracia. Nada de problemas.
Fizemos a troca da moeda (1 dolar = 4,8 pesos), pagamos o primeiro pedágio (R$ 5,00), sim, em reais mesmo, e tomamos estrada rumo a Santa Fé.

Aduana conjunta Brasil/Argentina

Quando se entra na Argentina, além de fazer a imigração, temos que mostrar os documentos da moto e a "carta verde"- que é o seguro internacional. Sem isso não entra no país.
Mas apesar de só entrarmos com a documentação em ordem, sempre tem um policial interessado em bisbilhotar nossos documentos. Acho que esses policiais nem precisavam ver documentos de estrangeiros - pois já foram vistos na entrada do país!
Além deste policial, fomos parados por outro (depois ele se identificou como "bombeiro" - não tinha farda de bombeiro igual ao Brasil) que cobrou um "pedágio" e ele nos deu um atlas como recibo. Entenderam? Bem, o caso é que ele nos parou, não pediu documentação e veio diretamente pedindo que comprássemos um atlas no valor de $30,00 - que era uma ajuda  para a corporação. No fundo foi melhor assim do que pedir dinheiro descaradamente como muitos fazem.


O dia hoje foi de muitas e muitas retas, quase que infinitas. Parece que não acaba nunca. Além disso são planas. Não tem subida ou descida. Aqui não dá para descer em "banguela". Foi um trecho sem grandes coisas para se ver ou paisagens para se apreciar.

Chegamos até a cidade de Saturnino M. Laspiur, que fica a cerca de 50 km de São Francisco.
Até Mendoza tem pouco mais de 700 km - que é nosso destino amanhã.


Distância percorrida hoje: 823 km.
Acumulada: 2.271 km 





Curiosidades deste trecho:

1) Quando estive na Argentina pela primeira vez com o motor home em 2007, o cambio era de 1 dolar x 3 pesos. No ano passado foi de 1x4 pesos. Agora 1x4,8 ! A inflação está a galope por aqui.
O preço da gasolina está mais alto que no Brasil. Enquanto pagamos em S.Paulo o litro a R$ 2,50/2,60 - aqui na Argentina está a $7,00/7,50 - o que corresponde a R$ 3,37 aproximadamente.

2) Na cidade de Paraná, passamos sobre o rio Uruguai, por túnel bem grande. Do outro lado está a cidade de Santa Fé.

3) Durante todo o dia de hoje, o altímetro do GPS se manteve entre 60 a 75 m acima do nível do mar. Para quem está acostumado em ver o relevo de São Paulo ou principalmente Minas Gerais, onde só tem morros e estradas com curvas, acha estranho esse relevo praticamente plano. Dá uma impressão, que Deus passou mais tempo alisando a terra dos "hermanos" quando criou o mundo.


4 comentários:

  1. Grande Wellington e Filho,

    Que saudade das estradas!!! Aproveitem bastante, façam uma ótima viagem e curtam as paisagens diferentes.
    Mandem sempre notícias.
    Humberto e Nizete Brandão

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    1. Obrigado, Humberto. Está tudo correndo muito bem. A expectativa de chegar a Ushuaia é grande. Continuem nos acompanhando.

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  2. Olá Wellington !

    Quer dizer que os carniceiros da "camineira" já pegaram vocês é ?

    Eu aprendi, tenho uma camera no capacete, e quando vejo que vão parar, eu ligo, e falo que estou fazendo reportagem ao vivo, assim, o FDP não sabe o que é direito, e "não morde"....

    Buen viaje e Suerte !

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  3. Até agora, passamos "batido", sem pagar propina propriamente dita. Mas estamos indo bem.

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